A diabetes, dieta rica em açúcar ou a falta de exercícios são as causas mais frequentes de aumento dos níveis de glicose no sangue.
A glicose é absorvida dos alimentos que ingerimos. No sangue ela é transportada pela insulina, para dentro das células, onde é utilizada como fonte de energia para exercer as suas funções.
Portanto, uma alimentação com quantidades altas de açúcar, menor produção de insulina ou baixo gasto energético, como no sedentarismo, determinam o aumento dos níveis de açúcar no sangue.
1. DiabetesA diabetes é a principal representante dessa situação. Trata-se de uma doença caracterizada pela produção insuficiente de insulina, levando ao quadro de glicose alta no sangue.
A insulina é o hormônio produzido pelo pâncreas e responsável por transportar a glicose do sangue para dentro das células. Quando existe pouca ou nenhuma insulina, sobra glicose dentro do sangue, resultando na hiperglicemia.
Pode ter origem genética, quando os sintomas se iniciam ainda na infância ou adolescência, chamada de Diabetes tipo I. Pode ser causada também por doenças crônicas, como a obesidade, a Diabetes tipo II.
O tratamento deve ser feito com mudança de hábitos de vida, alimentação controlada por um nutricionista e exercício físico regular. Nos casos de diabetes tipo I ou a glicose não melhorar apenas com as mudanças de estilo de vida, é preciso iniciar medicamentos ou a própria insulina injetável.
O consumo exagerado de carboidratos e açúcares pode causar o aumento da glicose no sangue, porque o organismo não consome toda essa energia e nem consegue produzir insulina suficiente para retirar todo esse açúcar do sangue.
Um plano alimentar ideal não deve restringir nenhum alimento, deve incluir todos os tipos de alimentos: carboidratos, legumes, verduras, frutas, proteínas, leite, derivados, óleos e até a gordura, fundamental para formação de hormônios e outras células do corpo, no entanto, em quantidades adequadas às necessidade e preferências de cada pessoa.
Alimentos embutidos e bebidas alcoólicas devem ser evitados. Farinha branca pode ser substituída pela versão integral e reduzir, na medida do possível, o consumo de açúcar branco nas preparações de sobremesas e doces em geral, prefira o açúcar amarelo ou açúcar mascavo.
O nutricionista é o profissional responsável por avaliar as necessidades nutricionais de cada pessoa e planejar essas orientações de maneira individualizada.
3. Falta de atividade físicaA atividade física traz inúmeros benefícios para o organismo e evita o aumento do açúcar no sangue, devido ao maior gasto de energia e consumo da musculatura. Por isso a falta de exercícios pode ocasionar ou permitir, o aumento do açúcar no sangue.
Entretanto, para que a atividade consiga controlar e evitar esse aumento, é preciso que seja feita de forma regular, de 3 a 5 vezes por semana, durante 30 minutos, pelo menos.
O exercício regular promove controle glicêmico, diminuição de peso, menor acúmulo de gordura, ou mesmo quando não perde peso, reduz a "resistência à insulina", quer dizer que, a insulina funciona melhor no corpo de quem pratica atividades.
Outros benefícios comprovados são a redução do risco de pressão alta, do risco de infarto do coração ou colesterol aumentado, promover melhor qualidade de vida, menos queixas de dor e melhora do humor em geral.
Glicose alta: o que fazer?Para controlar a glicose o sangue (glicemia), é preciso seguir uma alimentação saudável, praticar atividades físicas regularmente e evitar situações de estresse.
Podemos enumerar algumas dicas para ajudar a normalizar a glicemia:
- Se hidratar bem, beber pelo menos 1 litro e meio a 2l de água por dia;
- Fazer mais refeições ao dia, em pequenas quantidades;
- Evitar sobremesas, dê preferência às frutas, principalmente melancia, laranja e abacaxi;
- Evitar bebidas alcoólicas, se beber que seja moderadamente e de preferência junto com as refeições;
- Praticar atividades físicas com regularidade. Procure um esporte ou lazer que te traga prazer e bem-estar para ajudar na manutenção dessa prática;
- Procurar dormir bem e descansar sempre que sentir necessidade e
- Evitar situações de estresse ou ansiedade. Se for preciso procure ajuda de um profissional.
Glicose é um monossacarídeo, uma espécie de açúcar simples, encontrado no sangue, a partir dos alimentos ingeridos, que tem como função, a produção de energia para todo o corpo.
O valor considerado normal de glicose no sangue, chamado de glicemia, varia de 70 a 99 mg/dl em jejum. Após uma refeição esse valor pode chegar a 130 mg/dl.
Qual é o melhor horário para medir a glicose?Não existe uma melhor hora para todas as pessoas, depende de cada caso, por isso deve ser determinada pelo médico que o acompanha.
Um paciente que acabou de receber um diagnóstico de diabetes, deve avaliar com maior frequência o açúcar no sangue, pelo menos 2x ao dia, em jejum e após as refeições, até o completo ajuste do seu tratamento.
Pessoas com mais tempo de tratamento e em controle adequado, não precisa medir diariamente, pode variar os horários, conforme os seus hábitos de vida, pratica de exercícios ou se sentir mal-estar.
Gestantes nunca devem passar muito tempo em jejum, por isso podem controlar a sua glicose com medidas após as refeições. E assim por diante. Cabe ao médico endocrinologista definir a melhor opção para cada caso.
Quais os sintomas de glicose alta?Os sintomas de um alto nível de glicose no sangue podem incluir:
- Sede excessiva;
- Boca seca;
- Visão turva;
- Pele seca;
- Fraqueza;
- Cansaço;
- Aumento do número de micções;
- Levantar-se com frequência à noite para urinar.
Os sintomas podem ser mais graves, se a glicemia permanecer alta por muito tempo ou aumentar muito. Com o tempo, A glicose alta enfraquece o sistema imunológico e aumenta a probabilidade de desenvolver infecções.
Às vezes, o nível de glicose pode subir devido a cirurgia, infecção, trauma ou medicamentos. Porém, quando a causa é tratada ou afastada, as taxas de açúcar no sangue voltam ao normal.
O médico endocrinologista é o responsável por esse tratamento e acompanhamento.
Veja como saber se tem ou não diabetes no artigo: Como é feito o diagnóstico do diabetes?
Referência:
Sociedade Brasileira de Diabetes.
Os sintomas da alergia à proteína do leite de vaca podem aparecer logo após a ingestão do leite ou alguns dias após a ingesta de leite ou derivados. Os sintomas podem manifestar-se na pele, causando dermatite (inflamação cutânea) e urticária (lesões vermelhas elevadas que coçam muito). Pode ainda haver sintomas respiratórios e gastrointestinais associados, como chiado no peito, nariz escorrendo, vômitos e diarreia.
A alergia à proteína do leite também pode se manifestar depois de horas ou dias da pessoa ter bebido leite. Nesses casos, os principais sintomas são o vômito e a diarreia, podendo haver ainda presença de sangue nas fezes. As reações na pele e no aparelho respiratório podem ou não estar presentes. Além disso, é possível que a criança apresente baixo ganho de peso.
As reações alérgicas que se manifestam rapidamente são desencadeadas por anticorpos (IgE), são geralmente mais facilmente diagnosticadas seja através de testes na pele ou análise de anticorpos no sangue. Um método bastante eficaz de diagnóstico é o teste de provocação oral, no qual a criança ingere pequenas quantidade de leite e observa se há manifestação de sintomas.
Já as alergias que demoram para se manifestar são mais difíceis de serem detectadas, pois não são mediadas por anticorpos e podem dar resultados negativos nos testes de pele e sangue.
A grande maioria das pessoas com alergia à proteína do leite de vaca consegue tolerar poucas quantidades de leite após excluir da alimentação o leite e os laticínios que causam alergia durante cerca de 3 anos. Algumas crianças e adultos podem até mesmo deixar de serem alérgicos ao leite depois de evitar o alimento durante esse período.
É importante lembrar que alergia à proteína do leite e intolerância à lactose não são a mesma coisa. Pessoas intolerantes à lactose têm dificuldade em digerir a lactose, que é o açúcar do leite. Os sintomas mais comuns nesses casos incluem dor abdominal, diarreia, gazes, flatulência, inchaço abdominal e vômitos.
Saiba mais em: Quais são os sintomas de intolerância à lactose?
Se o seu filho apresentar algum dos sintomas mencionados no artigo após ingerir leite, consulte o médico pediatra ou o médico de família da criança.
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Em caso de queimadura por água-viva, a primeira coisa a fazer é procurar um posto de salva-vidas para receber os primeiros socorros.
Entretanto, caso não haja um posto próximo, siga os seguintes passos:
- Lave o local com água do mar ou mantenha compressas de água do mar
- Nunca lave a área da queimadura com água doce ou qualquer outra substância, como álcool ou urina, pois pode estimular a liberação de toxinas, aumentando ainda mais a dor
- Retire os tentáculos da pele, delicadamente, com pinça ou papel, evitando esfregar o local
- Após esses passos, pode lavar a ferida com pano umedecido em vinagre, por no máximo 30 segundos, o vinagre neutraliza a ação da toxina da água-viva e alivia os sintomas
- Tomar medicamentos analgésicos ou anti-inflamatórios quando a dor for muito intensa, ou quando recomendado por um médico
- Não pegar sol enquanto não houver cicatrização completa da ferida.
Se houver piora dos sintomas, com reação alérgica pelo corpo, dor refratária, ou náuseas e vômitos, procure um hospital ou serviço de saúde com urgência. Casos mais graves de queimadura de água-viva, com extensa área corporal atingida ou em pessoas sabidamente alérgicas, precisam receber atendimento médico.
Para prevenir queimaduras de água-viva, pergunte sempre ao bombeiro sobre a presença de águas-vivas no mar e saia imediatamente da água se observar alguma delas. Também recomenda-se evitar entrar na água de noite e não tocar nas águas-vivas, mesmo aquelas que parecem estar mortas na areia da praia.
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Sim, prisão de ventre na gravidez é normal, sobretudo a partir do 2º trimestre de gestação. As causas do intestino preso são as alterações hormonais que afetam o trânsito intestinal e o aumento do tamanho do útero, que comprime o intestino.
Portanto, a constipação intestinal na gravidez tem causas mecânica (compressão do intestino pelo útero) e hormonal, resultante do aumento da produção de progesterona, que deixa o intestino mais "preguiçoso".
Para combater a prisão de ventre durante a gestação, a gestante deve manter uma alimentação rica em fibras, pois favorecem a passagem do bolo alimentar pelo intestino. Devem fazer parte da dieta frutas (maça, laranja, ameixa, banana), vegetais e legumes (cenoura, vagem, ervilhas, lentilha, pepino, tomate, alface, espinafre), amêndoas, nozes e sucos de frutas naturais (laranja, maça, uva).
Veja também: Quais são os alimentos indicados em caso de prisão de ventre?
Aumentar a ingestão de água (pelo menos 8 copos por dia), poisa água deixa as fezes mais moles e favorece a passagem do bolo fecal pelo intestino. Vale ressaltar que o aumento do consumo de fibras requer uma maior ingestão de água. Comer fibras sem beber água suficiente pode até piorar a prisão de ventre.
Realizar atividades físicas moderadas e constantes estimula os movimentos peristálticos que empurram o bolo fecal pelo intestino, combatendo o efeito da progesterona sobre o órgão.
Veja aqui qual é o melhor tratamento para acabar com a prisão de ventre.
É importante lembrar que a gestante só deve tomar laxantes, chás e remédios para prisão de ventre com indicação médica, já que o uso dessas substâncias pode prejudicar o bebê ou ainda provocar um aborto.
Caso a mudança alimentar não seja suficiente para melhorar a prisão de ventre, a gestante deve comentar essa queixa durante as consultas de pré-natal para que o/a médico/a saiba e possa orientar a melhor conduta a depender do caso.
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Os sinais e sintomas de um derrame cerebral, ou acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico (AVE), como também é conhecido, variam conforme o local em que ocorreu o derrame, o tipo (isquêmico ou hemorrágico) e o seu tamanho, contudo uma característica importante do AVC é o fato dos seus sinais e sintomas terem sempre o início súbito.
Sinais e sintomasPodemos citar como alguns dos sinais e sintomas mais comuns:
- Perda de força, fraqueza ou paralisia de algum membro, de um lado do corpo,
- Paralisia de um lado do rosto,
- Perda da sensibilidade de algum membro ou face,
- Dificuldade de andar (devido a fraqueza do membro),
- Dificuldade de fala ou de compreensão das frases,
- Alterações da visão,
- Desequilíbrio,
- Tontura,
- Zumbidos,
- Falta de coordenação motora,
- Dor de cabeça intensa e vômitos (no caso de hemorrágico) além de
- Confusão mental e perda da consciência.
Embora popularmente os acidentes vasculares cerebrais sejam chamados de "derrames", a ocorrência de extravasamento de sangue para o cérebro só ocorre no AVC hemorrágico. Nesses casos, a hemorragia é provocada pela ruptura de uma artéria.
AVC hemorrágicoPorém, a forma mais comum de "derrame cerebral" é o AVC isquêmico, no qual não ocorre um "derrame" de sangue propriamente dito, mas sim uma obstrução ou diminuição brusca do fluxo de sangue para alguma região do cérebro.
TratamentoO tratamento do derrame cerebral depende do tipo e condições do paciente, nos casos de AVC isquêmico o ideal é chegar a uma emergência em menos de 3h para que possa ser realizado o melhor tratamento q dispomos hoje, a trombólise. Na hemorragia pode ser necessária uma intervenção cirúrgica de urgência.
Portanto o importante é que o tratamento estipulado seja iniciado o mais rápido possível. Quanto mais rápido for iniciado, menores são as chances de sequelas e maiores são as chances do paciente sobreviver.
Leia também: Derrame cerebral tem cura? Qual é o tratamento?
Por isso, aos primeiros sintomas de um derrame cerebral, mesmo que apenas uma suspeta, não aguarde sua melhor, leve a pessoa deve imediatamente a um serviço de urgência para avaliação.
O/A especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento do AVC é o/a neurologista.
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Fique tranquila, isso não é indício de uma traição, candidíase não é uma DST, não é preciso ter relação sexual para ter candidíase.
Candidíase é a infecção causada por um fungo, que pode ocorrer em várias regiões do corpo. Ele está presente normalmente no corpo sem causar algum problema ou sintoma. Porém, em algumas situações, como períodos de muito estresse, queda da imunidade ou o uso de antibióticos, a quantidade desse fungo pode sofrer um aumento, causando a infecção. Pessoas com diabetes mellitus também têm maior risco para a candidíase.
Não. Lipoma não vira câncer.
Lipoma é um tumor benigno do tecido gorduroso, que surge preferencialmente no tecido subcutâneo, localizado logo abaixo da pele.
Por ser um tumor benigno, o lipoma não vira câncer.
A pessoa precisa da investigação médica para descartar outros tumores parecidos com o lipoma e que podem ser malignos. Por isso, é importante uma avaliação em que o/a médico/a possa diferenciar a lesão e realizar o correto diagnóstico.
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É importante procurar um serviço médico para avaliar o seu caso clínico. Como você já tirou apêndice, provavelmente não é apendicite. De qualquer forma, precisa ser investigado.
Apendicite é um processo inflamatório e infeccioso do apêndice, um órgão intestinal localizado na região inferior direita do abdômen. Quando se realiza a cirurgia de apendicite, o apêndice é retirado e, por isso, não é possível haver outro episódio de apendicite.
Após a cirurgia, a região da cicatriz pode ficar sensível e devido ao processo de cicatrização, pode haver formação de bridas intestinais, que ocorrem entre as alças intestinais. Essas bridas pode causar desconforto e dores, o que pode justificar o retorno da dor do lado direito. Porém, essa dor é bem diferente da dor de apendicite e, geralmente, possui menor intensidade além de não vir acompanhada de outros sintomas como vômito, febre, etc.
Outras patologias e situações podem explicar a dor do lado direito inferior do abdômen como por exemplo: ovulação, cisto no ovário, gravidez ectópica, constipação ou infecção intestinal.
Caso essa dor seja persistente, procure um serviço de saúde para uma avaliação.