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O que fazer em caso de reação alérgica?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Em caso de reação alérgica amedicamentos, alimentos, picadas de insetos ou qualquer outro tipo de alergia, siga os seguintes passos:

  1. Mantenha a calma;
  2. Se possível, tome o anti-histamínico (antialérgico) recomendado pelo médico;
  3. Não provoque vômitos se a reação foi provocada por alimento;
  4. Aplique uma compressa fria no local, se a alergia for na pele;
  5. Dirija-se a um hospital ou chame uma ambulância através do 192.

Nas reações alérgicas leves e corriqueiras provocadas por picadas de insetos, como abelhas por exemplo, faça o seguinte:

  1. Lave o local da picada com água e sabão;
  2. Aplique uma compressa fria para ajudar a diminuir a dor e o inchaço;
  3. Tome um medicamento analgésico para aliviar a dor das picadas;
  4. Aplique loção de calamina ou cremes com aveia coloidal ou bicarbonato de sódio para aliviar a coceira.

Nesses casos, a reação alérgica pode causar os seguintes sintomas:

  • Náuseas ligeiras;
  • Cólicas intestinais;
  • Diarreia;
  • Inchaço local.

Veja também: Como identificar uma alergia? Quais são os sintomas?

Os ataques alérgicos leves desaparecem espontaneamente ou reagem aos medicamentos anti-histamínicos.

Quais os sintomas e o que fazer em caso de reação alérgica grave?

As reações alérgicas graves, sejam a remédios, picadas, alimentos ou a qualquer outra substância, podem evoluir rapidamente e provocar os seguintes sintomas:

  • Dificuldade para respirar;
  • Inchaço nos lábios ou na garganta;
  • Desmaio;
  • Tontura;
  • Confusão mental;
  • Batimentos cardíacos acelerados;
  • Urticária (lesões vermelhas na pele, parecidas com vergões, que surgem rapidamente e coçam muito);
  • Cólicas;
  • Náuseas e vômitos.

Saiba mais em: Quais são os sintomas de alergia alimentar?

Na presença desses sintomas, a vítima deve receber atendimento médico o mais rápido possível.

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Enquanto aguarda pelo socorro ou durante o caminho para o hospital, siga os seguintes procedimentos:

  1. Verifique se há medicamentos para tratar uma reação alérgica, uma vez que pessoas muito alérgicas normalmente têm esses remédios;
  2. Vire a vítima de lado para evitar sufocamento em caso de vômito ou sangramento nas vias aéreas;
  3. Desaperte a roupa e cubra a pessoa com um cobertor;
  4. Não ofereça nada para a vítima de beber;
  5. Esteja atento a qualquer tipo de reação que a vítima possa ter e vigie a sua pulsação.

Recomenda-se que pessoas com alergia alimentar grave (reação anafilática) andem com braceletes ou cartões que identifiquem tais alimentos para agilizar os cuidados médicos.

Leia também: O que pode causar edema de língua?

Indivíduos com história de reações alérgicas graves devem ser orientados a ter sempre com eles medicamentos específicos, como adrenalina, por exemplo.

No tratamento da reação alérgica podem ser usados medicamentos anti-histamínicos e corticoides.

Quando ocorre choque anafilático (reação alérgica grave), usa-se adrenalina para estabilizar a respiração e a pressão arterial.

O médico alergologista é o responsável pelo estudo, diagnóstico e tratamento das alergias.

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Como identificar uma alergia a medicamentos?

Quem tem dengue pode tomar dipirona e paracetamol?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Quem está com dengue pode tomar tanto Dipirona quanto Paracetamol. Os medicamentos que não devem ser usados quando está com dengue são os medicamentos à base de ácido acetil salicílico, presentes no AAS ou Aspirina. Essas medicações aumentam a chance de provocar hemorragias e, por isso, devem ser evitadas durante a dengue.

Outros medicamentos que devem ser evitados em casos de dengue são os anti-inflamatórios, como Ibuprofeno, Nimesulida e Diclofenaco.

Contudo, o Paracetamol é uma medicação que usada cronicamente induz hemorragia (sangramento). Por ser tóxica ao fígado e pelo fígado ser o órgão responsável pela produção dos fatores de coagulação, o uso crônico do Paracetamol concomitante no momento da dengue pode agravar a hemorragia.

Quais são os sintomas da dengue?

A dengue é uma infecção viral transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti.

Na dengue clássica, os sintomas são semelhantes a um resfriado: febre, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dor muscular e nas articulações, cansaço, manchas vermelhas pelo corpo, entre outros.

A dengue hemorrágica pode causar dores abdominais fortes e contínuas que não melhoram com Dipirona ou Paracetamol. A febre costuma cessar subitamente até o 5º dia da doença.

Outros sinais e sintomas que podem estar presentes na dengue hemorrágica incluem vômitos persistentes, agitação ou letargia, pulsação rápida e fraca, extremidades frias e arroxeadas, sangramentos espontâneos, queda da pressão arterial, aumento da transpiração, aumento da frequência cardíaca e da transpiração, entre outros.

Qual é o tratamento para dengue?

Não existe um tratamento ou medicamento específico para a dengue clássica. O tratamento em geral é realizado com repouso, hidratação e medicamentos analgésicos e antitérmicos para aliviar a febre e a dor no corpo, como o Paracetamol e a Dipirona.

Na dengue hemorrágica, a pessoa deve ser observada com cuidado para que sejam identificados os primeiros sinais de choque. O período de maior risco é a transição da fase febril para a fase sem febre, o que geralmente acontece depois do 3º dia do início dos sintomas.

Assim que se verificarem os primeiros sinais de choque, a pessoa deve ser internada para corrigir rapidamente os líquidos perdidos e a acidose metabólica.

Na presença desses sintomas, é importante procurar um serviço de saúde. Não tome medicamentos sem prescrição médica.

Saiba mais em: Dengue pode virar hepatite, meningite ou pneumonia?

O que é refluxo e quais os sintomas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Refluxo gastroesofágico é a passagem do conteúdo gástrico para o esôfago. O refluxo é o resultado do mau funcionamento da válvula que fica entre o esôfago e o estômago, a qual não se fecha adequadamente, permitindo que o conteúdo ácido do estômago retorne para o esôfago.

Dentre os sintomas do refluxo gastroesofágico, a principal manifestação é a azia. A azia se caracteriza pela sensação de "queimação" no meio do peito e no pescoço. Em geral, esse sintoma surge após as refeições e tende a piorar se a pessoa se deitar ou se inclinar para frente.

Os sintomas do refluxo gastroesofágico podem incluir além da azia:

  • Rouquidão pela manhã;
  • Dificuldade para engolir;
  • Sensação de aperto na garganta, como se tivesse com comida entalada;
  • Tosse seca;
  • Falta de ar;
  • Mau hálito;
  • Gengivite (inflamação da gengiva);
  • Esofagite (inflamação do esôfago);
  • Vômitos com sangue.

Em alguns casos a doença pode complicar com a formação de úlceras, estreitamento do esôfago e alterações na mucosa do esôfago, o que eleva o risco de desenvolver um tumor nesse local.

O refluxo gastroesofágico é uma doença crônica que necessita de um tratamento prolongado para prevenir novos episódios ou lesões no esôfago, como a esofagite (inflamação do esôfago).

Em quadros mais graves de esofagite, pode haver necessidade de um monitoramento mais frequente, com tratamento medicamentoso ou cirurgia. É importante ressaltar que, se não for devidamente tratado, o refluxo pode causar esofagite erosiva, com risco elevado de progredir para câncer de esôfago.

Contudo, na maioria dos casos, o refluxo é uma condição benigna, que pode ser facilmente controlada com o tratamento adequado.

O que é refluxo laringofaríngeo e quais são os sintomas?

O refluxo laringofaríngeo ocorre durante o refluxo gastroesofágico, quando a secreção ácida do estômago chega até à garganta ou ao nariz. Os sintomas do refluxo laringofaríngeo são:

  • Garganta irritada;
  • Queimação e secura na garganta;
  • Rouquidão e tosse, principalmente pela manhã.
Quais os sintomas do refluxo em bebês?

O refluxo gastroesofágico em bebês é bastante comum e faz parte do desenvolvimento gástrico infantil. Ocorre devido à imaturidade do sistema digestivo e geralmente desaparece quando o bebê completa 1 ano de idade.

No entanto, se o refluxo do bebê não melhorar depois dos 6 meses de vida, passa a ser considerado uma doença e se caracteriza por sintomas como:

  • Dificuldade em ganhar peso ou perda de peso;
  • Interrupção do crescimento;
  • Esofagite (inflamação do esôfago);
  • Apneias (interrupções da respiração).
O que causa refluxo gastroesofágico?

O consumo de alimentos ou bebidas que agridem a parede do esôfago ou estômago, como produtos derivados do tomate, sucos cítricos ou ácidos (limão, abacaxi, kiwi, laranja, morango), bebidas com cafeína (café, chá preto, chá mate) e bebidas alcoólicas.

O tabagismo, o uso de certos medicamentos (nitratos, estrógenos, pílula anticoncepcional, entre outros) e o próprio conteúdo gástrico ácido também podem agredir as mucosas e provocar o refluxo.

Se a pessoa for portadora de uma hérnia de hiato (extravasamento de uma parte do estômago para a cavidade torácica), o esfíncter ("válvula") que fica entre o esôfago e o estômago pode sofrer uma disfunção, causando refluxo. Devido a isso, a presença simultânea de hérnia de hiato e refluxo é muito comum.

O refluxo gastroesofágico também pode ter como causa o aumento da pressão dentro do abdômen, que ocorre com o uso de roupas apertadas, em casos de gestação, obesidade, tosse, prisão de ventre e exercícios físicos súbitos e intensos.

Qual é o tratamento para refluxo gastroesofágico?

O tratamento para refluxo gastroesofágico é feito com medicamentos que controlam a secreção de ácido pelo estômago (inibidores da bomba de prótons) e cuidados gerais para diminuir a passagem de conteúdo gástrico para o esôfago. A cirurgia é uma opção menos frequente, mas quando indicada é realizada por via laparoscopia.

Medidas gerais extremamente úteis e portanto, estão incluídas no tratamento do refluxo, são elas:

  • Se alimentar mais vezes e em menor quantidade;
  • Acompanhamento com nutricionista para orientações alimentares específicas;
  • Evitar bebidas com gás, bebidas alcoólicas ou com cafeína;
  • Esperar pelo menos duas horas para se deitar após alimentação;
  • Não fumar;
  • Manter o peso adequado;
  • Evitar roupas apertadas;
  • Evitar atividades que aumentem a pressão abdominal, especialmente após comer;
  • Elevar a cabeceira da cama pelo menos 15 centímetros.

A presença dos sintomas de refluxo, seja gastroesofágico ou laringofaríngeo, mais de uma vez por semana, sinaliza um problema, portanto é recomendado procurar o quanto antes uma consulta com médico/a gastroenterologista para avaliação do caso.

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Cuidados com a alimentação para quem tem refluxo

7 Maneiras de baixar a pressão alta
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Para baixar a pressão alta e controlar a hipertensão arterial é preciso cuidar da alimentação e ter um estilo de vida saudável. Tais medidas incluem reduzir o consumo de sal, praticar atividade física, emagrecer, não fumar, entre outros cuidados.

1) Diminuir a ingestão de sal

O excesso de sal é uma das principais causas de pressão alta. Para reduzir o seu consumo, deve-se procurar substituir o sal por especiarias no preparo dos alimentos, evitar comida enlatada e industrializada e não levar o saleiro para a mesa. Lembrando que o consumo de sal não deve ultrapassar a dose de uma colher de chá por dia.

2) Praticar atividade física regularmente

O exercício físico provoca um relaxamento das artérias e contribui muito para baixar a pressão, desde que seja feito regularmente. Para ter esses benefícios, deve-se praticar atividade física no mínimo 4 vezes por semana, durante 1 hora, ou 30 minutos de atividade física todos os dias.

3) Não fumar

O cigarro diminui a elasticidade das artérias, deixando-as mais rígidas, o que pode fazer a pressão subir.

4) Emagrecer

O excesso de gordura abdominal pode aumentar a pressão arterial pois obriga o coração a bombear sangue com mais força. Por isso, se for o caso, é preciso perder peso para não sobrecarregar o coração e controlar a hipertensão.

5) Diminuir o consumo de bebidas alcoólicas

O consumo excessivo de álcool pode causar hipertensão arterial, por isso recomenda-se diminuir a ingestão de bebidas alcoólica para controlar e baixar a pressão arterial.

6) Controlar o estresse

O estresse faz o organismo libertar hormônios que aumentam a pressão arterial. Um estresse excessivo e constante pode inclusive provocar hipertensão arterial, por isso é muito importante manter a ansiedade e o estresse sob controle.

7) Consumir soja

Algumas pesquisas vem demonstrando um efeito benéfico da soja no controle da pressão arterial, contudo mais estudos ainda são necessários para concluir se a soja tem mesmo um efeito positivo na redução da pressão.

De qualquer forma, a isoflavona presente na soja tem ação vasodilatadora, o que significa que relaxa as artérias e por isso ajudaria a reduzir a pressão.

Além dos hábitos de vida saudáveis, o tratamento da hipertensão arterial também inclui medicamentos que ajudam a controlar a pressão. Com o quadro estabilizado, é possível manter a pressão arterial sob controle seguindo esses cuidados.

O médico cardiologista é o especialista responsável pelo tratamento da pressão alta.

Estou sentindo dormência nos membros. O que pode ser e qual médico procurar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Dormência nos membros superiores ou inferiores pode ter diversas causas, desde alterações posturais e contraturas musculares a doenças como infarto, AVC (Acidente Vascular Cerebral - "derrame"), doenças do sistema nervoso periférico ou diabetes.

A dormência nos membros pode ocorrer por comprometimento de um nervo, seja por compressão ou diminuição da irrigação, como também por problemas circulatórios.

Se for uma alteração na postura, a dormência é passageira. Porém, se ela persistir, pode indicar alguma doença.

Uma dormência no braço pode ser o resultado de uma compressão das raízes nervosas localizadas na coluna. Essa compressão pode ser causada por má posição na hora de dormir, tensão muscular, hérnia de disco, entre outras.

No entanto, uma dormência no braço, principalmente o esquerdo, acompanhada de dor ou aperto no peito, aperto na garganta, náuseas e suor, pode indicar um problema cardíaco, como um infarto. Nestes casos, a pessoa também deve procurar socorre médico urgente.

Usar calças ou cintos apertados pode comprimir um nervo localizado perto da cintura e causar dormência na coxa. Esta condição também é comum nas grávidas.

No caso da dormência no membro vir acompanhada de formigamento ou dormência num lado do corpo, diminuição de força no membro e dificuldade de fala, são sinais de comprometimento cerebral, sugerem AVC e a pessoa deve ir imediatamente a uma emergência.

A ingestão excessiva de bebidas alcoólicas também pode provocar formigamento ou dormência nos membros devido à falta de vitaminas.

Uma vez que as causas de uma dormência nos membros são bastante variadas e podem inclusive ser indícios de doenças graves, o mais indicado é consultar um médico/a, clínico geral, médico/a da família ou neurologista para iniciar essa investigação.

Saiba mais em:

Sinto dormência nos pés, o que pode ser?

Dormência nas mãos, quais são as causas?

Referência

Academia Brasileira de Neurologia

Caseum tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Caseum tem cura e o tratamento vai depender da causa. Dentre os tratamentos clínicos para os cáseos amigdalianos estão:

  • Gargarejos com soluções salinas;
  • Enxaguantes bucais;
  • Uso de soluções anti-sépticas.

Quando esses tratamentos não produzem uma resposta satisfatória, pode ser indicada a cirurgia para remoção das amígdalas.

Há pessoas que tentam retirar o caseum da garganta em casa, usando pinça ou cotonete, o que é totalmente contraindicado, pois pode gerar ferimentos e infecções, piorando o quadro.

O problema deve se avaliado por um/a médico/a otorrinolaringologista, que poderá realizar o tratamento dos cáseos, orientar quanto ao melhor tratamento ou encaminhar para um dentista especialista em halitose.

Leia também: O que é caseum e quais os sintomas?

Caseum pode ser transmitido pelo beijo e pela saliva?

Estou com vômito amarelo, pode ser perigoso? Como faz para parar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Pode ser sim perigoso, quando a causa for, por exemplo, um quadro de infecção pulmonar (pneumonia), ou derivado de uma obstrução intestinal. Outras causas graves de vômito amarelo são casos de meningite e inflamação aguda da vesícula (colangite).

Para parar o vômito pode tomar uma medicação, como o Meclin®, Plasil®, Digesan® e ou Zofran®, mas é fundamental descobrir a causa e tratar em definitivo o problema.

Felizmente as causas mais comuns de vômitos amarelados e dores abdominais, são relacionados a problemas mais simples, como cálculo na vesícula e acúmulo de bile no estômago. Pode ocorrer ainda como sintoma inicial de gravidez, viroses ou intoxicação alimentar.

Vomitar amarelo - sinais de perigo!

Embora seja menos frequente, alguns casos de vômito amarelo são perigosos, por isso precisam ser rapidamente identificados e avaliados por um médico em caráter de urgência, são os casos de:

1. Vomito amarelo e febre alta

O vômito acompanhado de febre alta sugere alguma infecção, que pode ser pulmonar ou no sistema gastrointestinal. Na pneumonia é comum engolir o catarro produzido no pulmão e causar irritação no estômago. Nesses casos, o vomito é amarelado devido a presença de catarro.

Na infecção intestinal, pode haver ainda cólicas e diarreia. Ambas as situações precisam de tratamento com antibióticos, por isso é preciso procurar um atendimento médico o quanto antes.

2. Vômito amarelo e dor na barriga

O vômito de odor fétido e associado a prisão de ventre, sugere uma obstrução no intestino. A obstrução intestinal é uma causa bastante perigosa, porque por algum motivo não permite a passagem das fezes, que se acumulam e pode retornar até o estômago, sendo expulso na forma de vômitos.

Por isso, além do vômito com mau cheiro, pode apresentar também a distensão da barriga, dores e cólicas abdominais, ausência de eliminação de gases pelo ânus, ausência de evacuação e febre. Trata-se de uma emergência médica.

Na suspeita de obstrução intestinal, procure um atendimento imediatamente.

3. Vômito amarelo e dor de cabeça

O reflexo do vômito é controlado por uma região localizada dentro do crânio, no bulbo, portanto, doenças que aumentam a pressão dentro da cabeça, comprimem essa estrutura e causam o vomito biliar, com uma característica que chamamos "em jato", pela força com que o conteúdo é expelido.

O tumor cerebral, meningite ou ruptura de aneurisma cerebral, são exemplos de doenças neurológicas que desenvolvem os sintomas de dor de cabeça intensa, rigidez na nuca (pescoço duro, não consegue encostar o queixo no peito), febre e os vômitos amarelos em jato. A confusão mental e desmaio, ocorrem nas situações mais graves.

4. Olhos amarelados ou pele amarelada

A presença de coloração amarelada na parte branca dos olhos ou mesmo na pele, indica um aumento da bilirrubina no sangue, o que sugere um problema no fígado, vesícula biliar, ou ainda, no pâncreas.

Assim como a obstrução intestinal, ou suspeita de infecção grave, se apresentar coloração amarelada em uma região do corpo, procure imediatamente uma emergência médica.

O que fazer para parar de vomitar?

Na grande maioria das vezes, para parar de vomitar é preciso: hidratar-se bem, cuidar da alimentação e quando indicado, tomar um medicamento antiemético, como Meclin®, Plasil®, Digesan® e ou Zofran®.

Dicas que auxiliam na melhora dos sintomas, principalmente nas primeiras horas do enjoo são:

  • Limitar a ingestão de alimentos ou bebidas até o vômito parar;
  • Fazer pequenas refeições ao longo do dia, com intervalos curtos entre elas;
  • Dar preferência a alimentos preparados à temperatura ambiente ou frios;
  • Procurar manter a alimentação habitual;
  • Evitar alimentos gordurosos, azedos, salgados, condimentados, ácidos, com açúcar ou com odor forte;
  • Evitar deitar-se imediatamente depois das refeições, procurando manter a cabeça levantada por uma a duas horas depois de comer.
Causas de vômitos amarelos

As causas mais frequentes incluem:

  • Enjoo de movimento,
  • Intoxicação alimentar,
  • Gripe, Resfriado,
  • Pneumonia,
  • Gastroenterite,
  • Gravidez e
  • Obstrução intestinal.

Outras causas possíveis, embora menos frequentes são: o consumo exagerado de bebidas alcoólicas, insolação (calor excessivo), refluxo biliar (retorno de bile para o estômago por deficiência na válvula que separa o duodeno do estômago), crises de labirintite, crise de enxaqueca, câncer colorretal, uso de medicamentos, ansiedade e estresse.

Vomito amarelo pode ser gravidez?

Sim. Nas primeiras semanas de gestação, o aumento da produção de hormônios, como o beta-HCG, desencadeia sintomas desagradáveis como os enjoos e os vômitos, em geral, pela manhã.

Portanto, na presença de vômitos amarelos e amargos (bile), junto a outros sinais de gravidez como o atraso menstrual, maior sensibilidade das mamas, ou sonolência, procure o seu médico de família ou um ginecologista.

Para mais esclarecimentos sobre os tipos e causas de vômitos, procure o médico de família ou o gastroenterologista.

Conheça ainda mais sobre esse assunto nos artigos:

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Tossir muito e vomitar um líquido amarelo, O que fazer?

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Que remédios posso usar para corrimento vaginal?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O remédio que você pode utilizar para tratar o corrimento vaginal depende do agente causador da inflamação e/ou infecção.

Corrimento com mau cheiro e coloração amarelada ou esverdeada, sugere infecção, e nesses casos, de forma geral, deverá ser tratada com medicamentos antibióticos, na forma de aplicação vaginal, como cremes ou comprimidos vaginais.

Dependendo do grau da infecção, podem ser ainda necessários remédios por via oral, de forma associada. Para definir esse medicamento procure um ginecologista.

Remédios para corrimento com mau cheiro

Não existe um tratamento único para todos os tipos de corrimento. O tratamento é efetuado conforme a causa da inflamação e/ou infecção.

Nos casos de infecção bacteriana, como tricomoníase, gardnerella, o corrimento costuma ser abundante, malcheiroso e causar coceira e ardência. O metronidazol é um dos antibióticos mais indicados, na forma de pomada vaginal, com aplicadores, por pelo menos 7 dias, associado ou não a comprimidos.

Remédio para corrimento branco

Para infecção fúngica, como a candidíase, que apresenta corrimento mais esbranquiçado, coceira intensa, porém com pouco ou nenhum odor, são indicados medicamentos antifúngicos, como o clotrimazol®.

Geralmente, o parceiro sexual também deve ser tratado, mesmo que não apresente sinais ou sintomas. O tratamento do parceiro impede a reinfecção e o prolongamento da doença ginecológica.

Se você está apresentando corrimento vaginal e/ou sinais de irritação, como dor, ardor, coceira ou vermelhidão, não deixe de procurar um/a ginecologista. Não utilize medicamentos orais ou vaginais sem indicação médica.

Principais causas de corrimento vaginal
  • Corrimento normal — Lembre-se que, é a mucosa da vagina produz uma secreção natural, durante todo o ciclo menstrual. Inclusive mais evidente no período fértil, de aspecto espesso, aquoso ou elástico, de cor branca leitosa ou transparente e sem odor ou com odor muito suave. Secreção que não indica presença de doenças;
  • Infecção bacteriana — corrimento amarelado ou esverdeado, com mau cheiro, irritação como ardência, dor, prurido (coceira) e vermelhidão na vagina e/ou vulva;
  • Infecção fúngica — corrimento esbranquiçado, branco, com grumos, sem cheiro ou cheiro discreto, com coceira intensa.

Ao usar pomadas ou cremes e comprimidos vaginais evite relações sexuais.

Existem ainda outras formas e causas de corrimento vaginal, que devem ser analisadas caso a caso, pelo ginecologista. É importante relatar ao/a médico/a o início dos sintomas, há quanto tempo eles estão presentes, se usou algum produto diferente na região genital ou durante o ato sexual (lubrificantes, espermicida).

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