Dor no cóccix, principalmente ao sentar e levantar, pode ter várias causas. As mais comuns são: instabilidade do cóccix, espícula óssea no cóccix, cóccix desalinhado, cóccix rígido, espasmos musculares e cisto pilonidal sacrococcígeo. Outras possíveis causas de dor no cóccix incluem tumores na região, degeneração de discos lombares e aracnoidite de nervos sacrais.
O cóccix é um osso localizado no final da coluna vertebral, abaixo do sacro, formado por 4 ou 5 pequenos ossos bem superficiais, sobretudo em pessoas com pouca gordura e músculos no local.
Instabilidade do cóccixÉ a principal causa de dor no cóccix, que faz com que o cóccix se desloque mais do que é normal quando a pessoa muda de posição, como se sentar ou levantar.
Essa instabilidade do cóccix por ter como causa: traumas (pancada), quedas, parto normal, acidentes de carro e ação do hormônio relaxina, produzido durante a gravidez.
TraumasA dor no cóccix causada por traumas (pancadas) geralmente surge depois de uma queda com traumatismo no local. As dores nesses casos podem ou não estar associadas a fraturas.
Após o traumatismo, a dor tende a melhorar em duas semanas com analgésicos e proteção local. Quando há fratura, a dor pode demorar até 3 meses para passar. Quando a dor se torna crônica, pode necessitar de fisioterapia, infiltrações ou cirurgia.
Quando a causa da dor no cóccix não é traumática, normalmente está relacionada com distúrbios posturais ao sentar e mobilidade excessiva do cóccix.
Nesses casos, a dor pode surgir depois de viagens longas, períodos em que a pessoa ficou sentada por muito tempo em locais rígidos ou desconfortáveis ou ainda depois de algum exercício físico, uma vez que o local é um ponto importante de inserção de músculos e ligamentos.
GravidezDurante a gravidez, a ação dos hormônios provoca frouxidão dos ligamentos, o que aumenta a mobilidade do cóccix e a ocorrência de dor.
Parto normalNo caso do parto normal, principalmente se o parto for difícil e houver necessidade de usar o fórceps, a pressão no cóccix pode causar dor. Em geral, a dor no cóccix resultante do parto normal é causada por alguma contusão óssea ou lesão no ligamento.
Espícula óssea no cóccixAs espículas são redes finas de fibras com depósitos calcificados entrelaçados e só podem ser vistas em radiografias de boa qualidade ou exames de imagem com melhor definição.
Cóccix desalinhadoSe o cóccix estiver virado para um dos lados ao invés de estar na linha média do corpo, pode causar dor.
Cóccix rígidoAo se sentar, o cóccix sofre uma ligeira flexão. Porém, se estiver rígido pode causar dor.
Espasmos muscularesAlgumas disfunções musculares causam espasmos em determinados músculos do assoalho pélvico, provocando dor. Um deles é o anococcígeo, que está ligado ao cóccix.
Cisto pilonidal sacrococcígeoTrata-se de um cisto ou abscesso na região do cóccix que pode conter restos de pelos. Se o cisto estiver inflamado, pode formar pus e vazar, causando bastante dor quando a pessoa está sentada. Se inflamar constantemente ou aumentar de tamanho, deve ser removido através de cirurgia.
Qual o tratamento para dor no cóccix?O tratamento para dor no cóccix é feito com medicamentos anti-inflamatórios, banhos de assento com água quente, proteção almofadada para se sentar, fisioterapia, infiltrações com corticoide (quando os outros tratamentos não melhoram o quadro) ou remoção completa do cóccix através de cirurgia, se os restantes tratamentos falharem.
O tratamento inicial da dor no cóccix é feito com medicamentos, fisioterapia e proteção do local, que pode ser feita com almofadas especiais.
Quando o tratamento conservador não melhora a dor no cóccix, pode ser indicada infiltração com anestésico e corticoide no local e no gânglio que inerva a região. A infiltração alivia a dor no cóccix e reduz a inflamação no local. Ao sair da crise, a pessoa pode começar a reabilitação.
Em caso de dor no cóccix, você pode procurar o/a médico de família, clínico/a geral ou ortopedista.
A ferritina é uma proteína responsável pelo armazenamento do ferro dentro das células do nosso organismo. Quando seu valor está alterado, ela indica que há um desequilíbrio no estoque do ferro disponível.
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Um valor baixo de ferritina pode indicar uma deficiência de ferro. A pessoa pode sentir:
- Fraqueza;
- Dor de cabeça;
- Irritabilidade;
- Fadiga;
- Cansaço;
- Dificuldade em praticar exercícios;
- Perversão do apetite (ter vontade de comer terra por exemplo);
- Síndrome das pernas inquietas (saiba mais em: O que é a síndrome das pernas inquietas?).
Em alguns casos, a baixa da ferritina é recuperada com uma reorientação na dieta, em outros casos precisa do uso de medicamentos e, nos casos graves, há necessidade de transfusão de sangue.
Veja também: Como aumentar a ferritina?
Um valor alto de ferritina pode estar presente quando há sobrecarga de ferro no organismo em situações de estimulação de produção de ferritina pelo fígado e consequente liberação de ferro. Os sintomas podem ser:
- Fraqueza;
- Impotência nos homens;
- Dor nas articulações;
- Hiperpigmentação da pele;
- Desordens no fígado;
- Aumento do coração com ou sem insuficiência cardíaca;
- Aumento da glicose no sangue.
O exame de Dosagem da Ferritina não é um exame de rotina. Ele pode ser solicitado na investigação das causas de anemia e da deficiência de ferro.
Leve o resultado dos exames na consulta de retorno para avaliação médica e continuação do seguimento clínico.
Visão turva ou embaçada pode ser sinal de um problema oftalmológico, como miopia, catarata e um glaucoma, mas também, um problema de outros sistemas, como por exemplo, uma complicação de diabetes, hipertensão arterial, pressão baixa, enxaqueca, até um caso de tumor cerebral
O tratamento depende diretamente do motivo desse sintoma. Por isso deverá ser avaliado e definido por um médico clínico geral, médico da família ou com o oftalmologista.
Causas de visão turvaProblemas nos olhos:
- Catarata: A visão fica embaçada devido à perda de transparência do cristalino do olho, que fica opaco;
- Olhos secos;
- Presença de corpo estranho no olho;
- Lesão no olho, por trauma, por exemplo;
- Miopia: Dificuldade em focar objetos que estão longe;
- Necessidade de usar óculos (ou lentes) ou apenas de ajustar o grau dos óculos (ou das lentes) já em uso;
- Hipermetropia: Dificuldade em focar objetos próximos;
- Infecção ou lesão da córnea;
- Glaucoma: Doença que danifica o nervo óptico, muitas vezes devido ao aumento da pressão no olho;
- Descolamento de retina: Descolamento da camada do olho que é sensível à luz;
- Neurite óptica: Inflamação do nervo óptico.
Problemas de outros sistemas no corpo:
- Pressão arterial alta ou muito baixa;
- Glicose baixa, principalmente em diabéticos e gestantes;
- Crise de enxaqueca;
- Degeneração macular: Doença que provoca perda da visão na mácula, que é a região da retina responsável pela captação de detalhes;
- Tumor cerebral.
Uma forma de identificar a causa da visão turva ou embaçada é verificar se ela vem acompanhada de outros sintomas, como, por exemplo:
Visão turva ou embaçada, com dor súbita nos olhos, vermelhidão, náuseas e vômitos
Podem indicar um ataque súbito de glaucoma de ângulo estreito, com danos irreversíveis ao nervo óptico. Nesse caso, procure um atendimento de urgência, para dar início imediatamente ao tratamento, e evitar a perda permanente da visão.
Visão turva ou embaçada, com "halos" em volta das luzes à noite, dificuldade de ver cores brilhantes, que aumenta lenta e progressivamente
Estes sintomas podem ser sinal de catarata, que tende a piorar gradualmente ao longo do tempo. O cristalino vai ficando cada vez mais embaçado com o envelhecimento, levando à cegueira. A única forma de evitá-la é através da cirurgia de catarata, que substitui o cristalino opaco por uma lente artificial. Agende uma consulta com o oftalmologista, para o devido tratamento.
Visão turva ou embaçada, pontos cegos e moscas volantes no campo de visão
São sintomas típicos de retinopatia diabética, doença que acomete pacientes com diabetes de longa data ou sem controle adequado do açúcar. Para evitar problemas na visão, é essencial que seja feito exames oftalmológicos de forma regular, principalmente aqueles com mais de 60 anos de idade ou diabetes de longa data. Outra causa comum é a crise de enxaqueca.
Visão central turva ou embaçada, com início súbito em apenas um olho
A primeira causa a investigar é um problema vascular, como AVC ou AIT (derrame cerebral transitório), nesse caso procure imediatamente um serviço de urgência. Mas se houve um trauma no local, é mais provável que tenha sido uma lesão na mácula, a parte da retina responsável pela visão em detalhes. De qualquer forma, ambas as situações devem ser analisadas com urgência.
Visão central turva ou embaçada, associada a dores de cabeça
Podem sugerir enxaqueca ou pico hipertensivo. Na presença de náuseas ou vômitos, aumento da pressão ou alteração na força, ou sensibilidade de um membro, procure imediatamente uma emergência.
Visão central turva ou embaçada, com náuseas, mal-estar, suor frio e/ou confusão mental
Podem sugerir hipoglicemia, pressão baixa ou também pico hipertensivo; até doenças cardiovasculares, como derrame (acidente vascular cerebral - AVC) e infarto agudo do miocárdio (Infarto do coração).
São muitas as doenças ou situações que podem deixar a visão turva ou embaçada, por um tempo curto ou de forma definitiva. Portanto, se o sintoma durar mais de uma hora ou perceber outros sintomas associados como os descritos mais acima, procure um médico clínico geral ou oftalmologista o mais breve possível.
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Linfonodomegalia é o aumento do tamanho dos linfonodos, também conhecidos como gânglios linfáticos. A linfonodomegalia pode ser generalizada ou localizada numa determinada região do corpo, afetando todo um conjunto de linfonodos (cervical, mediastinal, axilar, inguinal, etc).
Os linfonodos são pequenos órgãos de defesa localizados no trajeto dos vasos linfáticos. Os gânglios linfáticos atuam como filtros da linfa podendo reter, destruir ou retardar a proliferação de micro-organismos (bactérias, vírus, protozoários) e células cancerígenas pelo organismo.
A linfonodomegalia pode ser causada por infecções ou inflamações, alergias, doenças reumatológicas e câncer. O aumento do linfonodo significa que o corpo está reagindo a alguma infecção ou a agentes agressores.
As principais causas de linfonodomegalia em crianças e adultos jovens são as infecções respiratórias bacterianas ou virais, a mononucleose infecciosa ("doença do beijo), a toxoplasmose e a tuberculose. Após os 50 anos, aumentam as chances da linfonodomegalia ser causada por câncer.
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Quando o linfonodo está aumentado devido a uma inflamação, o seu crescimento é rápido, há dor no local, a pele que recobre o gânglio fica avermelhada, com a superfície regular e lisa. Normalmente o linfonodo não cresce mais que 2 cm.
Já numa linfonodomegalia causada por câncer, os linfonodos apresentam um crescimento lento, normalmente não causam dor, no início não há alterações na coloração da pele, a superfície é irregular e o gânglio em geral tem mais de 2 cm.
Leia também: Linfonodos aumentados pode ser câncer?
Uma linfonodomegalia que persiste por mais de duas semanas deve ser vista pelo/a médico/a clínico geral ou médico/a de família. Dependendo do caso, pode ser necessário fazer uma biópsia para identificar a causa do aumento do gânglio.
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Exame com resultado "não reativo" significa que ele é negativo para aquela doença investigada.
Esses exames são úteis para detectar as seguintes infecções sexualmente transmissíveis (ISTs):
- Sífilis;
- Sida (Síndrome da Imuno Deficiência Adquirida);
- Hepatite C.
O exame VDRL é um teste de sangue para detectar a infecção sexualmente transmissível (IST) chamada Sífilis. O exame anti-HIV detecta a presença do vírus HIV no organismo. O exame anti-HCV detecta a Hepatite C.
Em alguns casos, estes exames podem ser apenas uma das etapas de diagnóstico da doença. Além do mais, um exame de sangue deve ser sempre interpretado em conjunto com os sinais e sintomas apresentados por cada pessoa e associado a outros exames. O/a médico/a é responsável por fazer a interpretação do exame conjuntamente com esses aspectos globais do/a paciente.
Alguns exames podem resultar em "falsos negativos", ou seja, apresentam um resultado não reativo (negativo), mas isso não significa ausência de doença. Isso pode ocorrer em estágios bem iniciais da doença ou na chamada "janela imunológica".
Todo exame deve ser apresentado ao/à médico/a que solicitou para que ele/ela efetue a devida interpretação, correlacione com os aspectos clínicos da pessoa e dê sequência ao tratamento recomendado.
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Tomar sorvete não faz mal para quem está com gripe nem para a garganta inflamada. Sorvete, água gelada e outras bebidas ou alimentos frios não pioram os sintomas de gripes, resfriados, inflamações e infecções na garganta.
No caso da garganta inflamada ou infeccionada, segundo os últimos estudos na área de otorrinolaringologia, o consumo de sorvete, por exemplo, é inclusive indicado no pós-operatório de garganta devido à ação anti-inflamatória do frio.
É o mesmo princípio que se usa ao aplicar gelo para controlar dores, inchaços e inflamações. Além disso, os mesmos estudos não encontraram evidências de que o consumo de sorvete piora as inflamações e infecções na garganta.
Em relação à gripe, a temperatura do corpo ou dos alimentos e bebidas ingeridos não interferem no percurso da doença, que é causada por um vírus que se espalha pelo organismo. Tomar sorvete ou gelado não melhora nem piora o quadro, por isso não precisa ser evitado por quem está gripado.
Veja também: O que é gripe e quais os sintomas?
Qual o efeito do sorvete nas inflamações de garganta?O consumo de sorvete e outros alimentos e bebidas geladas após cirurgias na garganta é indicado porque o frio provoca uma contração dos vasos sanguíneos, o que ajuda a controlar a inflamação e o inchaço.
Sempre que há uma inflamação, os vasos sanguíneos se dilatam para aumentar o aporte de sangue para o local, de maneira a acelerar a resolução do problema. Por isso, uma diminuição do calibre dos vasos sanguíneos controla o processo inflamatório.
Saiba mais em: O que causa inflamação nas amígdalas e qual o tratamento?
Contudo, é importante lembrar que o sorvete e as bebidas e alimentos gelados devem ser consumidos com moderação. Em excesso, o frio pode aumentar a dor e irritar a garganta. Assim como o gelo não deve ser deixado sobre uma lesão por tempo indeterminado, caso contrário pode causar uma queimadura no local, se tornando prejudicial e não benéfico.
Em caso de garganta inflamada ou gripe, consulte um médico de família ou clínico geral para receber um diagnóstico e tratamento adequado, bem como orientações quanto ao que deve evitar em cada situação.
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Arrotos constantes são um sinal de que o corpo está acumulando gases em excesso no estômago. O arroto frequente, também chamado eructação, pode ocorrer em situações comuns como falar muito, conversar durante a refeição ou mascar chicletes.
No entanto, pode ser também, sinal de doenças e problemas digestivos, como refluxo gástrico, gastrite, má digestão (dispepsia), hérnia de hiato, úlcera gástrica e intolerância alimentar.
Modificar os hábitos ruins, como fumar, mascar chicletes e o sedentarismo, além de evitar bebidas gaseificadas e alimentos que aumentam a produção de gases, como repolho, cebola, brócolis, trigo e batata, são as principais medidas para resolver os arrotos constantes.
Se mesmo após essas mudanças o sintoma permanecer, deve procurar um gastroenterologista, para avaliar outras medidas, pesquisar causas secundárias e incluir medicamentos que aceleram a motilidade intestinal.
1. Aerofagia (engolir ar)A principal causa de eructação é a aerofagia, ou seja, engolir ar. As pessoas também engolem ar durante a refeição, naturalmente, por isso os arrotos depois de comer são frequentes e considerados normais.
No entanto, também pode ocorrer ao mascar chicletes, fumar, chupar balas e engolir saliva constantemente. Ansiedade, estresse, comer depressa e falar quando se está comendo é outra causa comum de engolir mais ar, causando arrotos constantes.
2. Produção excessiva de gases no estômagoOs arrotos também podem ser causados pelo aumento da produção de gases no estômago. Isso pode ocorrer com o uso de bicarbonato de sódio, bebidas com gás e determinados alimentos, como brócolis, couve-flor, couve, repolho, batata, trigo, feijão, carne de porco, cebola, pimentão verde, leite e derivados.
Bebidas gaseificadas contêm gás carbônico na sua composição que, ao chegar ao estômago, reage com o ácido clorídrico produzindo ainda mais gases. O mesmo mecanismo ocorre com o uso de bicarbonato de sódio.
3. Problemas gástricosDoenças do sistema gástrico, como o refluxo, gastrite, úlceras, hérnia de hiato, síndrome de magenblase e intolerância alimentar, como intolerância ao glúten ou lactose, aumentam a produção de gases, levando aos sintomas de arrotos frequentes, especialmente após as refeições.
Os sintomas típicos nesse caso são: arrotos frequentes, azia, mau hálito, sensação de empanzinamento após a alimentação, cólicas e/ou diarreia.
A orientação alimentar e evitar comida de difícil digestão, devem ser orientadas por um profissional da área, o nutricionista.
O que fazer em caso de arrotos constantes?A primeira coisa a fazer em casos de arrotos constantes é verificar a relação da eructação com a aerofagia. Para engolir menos ar, recomenda-se: Interromper o hábito de fumar, evitar o hábito de mascar chicletes, comer devagar e evitar falar durante as refeições.
Outras medidas que ajudam a evitar acúmulo de gases:
- Evitar alimentos e bebidas que aumentam a produção de gases no estômago, como cerveja, bebidas com gás, repolho, cebola, brócolis, couve de Bruxelas, trigo e batata, carne de porco, alimentos apimentados, pimentão verde e cebola;
- Evitar comer rápido e refeições gordurosas de difícil digestão;
- Evitar deitar-se logo após as refeições e
- Praticar atividade física, de acordo com as suas possibilidades, regularmente.
É importante libertar os gases produzidos no corpo, já que o seu acúmulo causa desconforto. Pessoas que já fizeram cirurgia para refluxo podem ter mais dificuldade em arrotar, assim como aquelas que necessitam permanecer muito tempo em repouso após uma cirurgia, uma vez que a posição deitada favorece a retenção de ar no estômago.
Vale lembrar que arrotar após as refeições é normal. Porém, em excesso, é indicado fazer uma avaliação. Se os sintomas persistirem, consulte o/a médico/a de família ou clínico/a geral.
Conheça mais sobre esse assunto nos artigos a seguir:
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Referência:
FBG - Federação Brasileira de Gastroenterologia.
Diane Abraczinskas, et al.; Overview of intestinal gas and bloating. UpToDate; Dec 06, 2018.
Você pode ter relação sexual cerca de 10 dias depois da cirurgia de hérnia inguinal, desde que esteja bem para isso e o/a médico/a já tenha liberado outras atividades, como trabalhar e dirigir.
Grande parte dos pacientes submetidos a uma cirurgia de hérnia inguinal pode realizar qualquer atividade, que não necessite erguer muito peso ou fazer grandes esforços, dentro de uma ou duas semanas depois da operação.
Normalmente, no 1º mês de pós-operatório é permitido erguer até 10 kg, passando para 20 kg no 2º e 3º mês. Após 3 meses, em geral, não há limitações quanto a esforços e pesos.
A prática de esportes e exercícios abdominais também só são permitidos depois de 3 meses que a cirurgia de hérnia inguinal foi realizada. Porém, o tempo para voltar às atividades físicas pode variar conforme a técnica utilizada.
Geralmente a recuperação da cirurgia é bastante rápida e a maioria dos pacientes retorna as suas atividades diárias em poucos dias.
Procure o/a médico/a em caso de:
- Náuseas e vômitos;
- Febre a partir de 38 graus;
- Falta de ar;
- Tosse constante;
- Vermelhidão e saída de secreção com pus dos pontos;
- Sangramentos constantes nos pontos;
- Dor abdominal;
- Inchaço persistente.
O/a médico/a cirurgião/ã geral poderá esclarecer as suas dúvidas e dar as orientações adequadas quanto ao pós-operatório da cirurgia de hérnia inguinal.
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Fiz uma cirurgia recentemente. Quando posso beber bebida alcoólica?